A pressão natural existente na subsuperfície é o mecanismo responsável por conduzir o óleo durante a sua extração. Quando um poço é perfurado e apenas esta pressão atua como elemento forçante principal na recuperação de óleo, diz-se que esta é uma recuperação primária.
Todavia, após o tempo de vida do poço a pressão natural no reservatório decai sobremaneira a ponto de tornar-se incapaz de promover o escoamento do óleo à superfície. Logo, uma energia adicional provida por fontes externas é necessária para complementar a queda de pressão. É neste ponto que as técnicas de recuperação avançada entram em cena.
Técnicas de recuperação avançada são baseadas na injeção de fluidos no reservatório, os quais fornecem a pressão adicional necessária para promover a retirada do óleo remanescente no reservatório. Estas técnicas, por sua vez, criam uma espécie de força artificial. A injeção de água (waterflooding), por exemplo, pode ser feita tanto on-shore quanto off-shore e com água proveniente de mares, rios ou aquíferos.
Com a recuperação avançada, o volume percentual de óleo extraído do reservatório, isto é, o fator de recuperação, pode aumentar consideravelmente dependendo das características do óleo e da rocha do reservatório. Diversas técnicas avançadas são praticadas pela indústria hoje em dia e são geralmente classificadas em secundária, terciária ou mesmo quaternária. Exemplos são injeções de vapor, de polímeros, de dióxido de carbono (CO2) ou produtos químicos e técnicas diversas como WAG e SAGD.
No LaMEP, esta linha de pesquisa inclui os seguintes tópicos de interesse:
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Injeção gasosa (ER1)
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Injeção térmica (vapor, combustão in situ) (ER2)
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Injeção química (polímeros e WAG) (ER3)